Segundo jogo na Liga dos Campeões pelo FC Porto sem sofrer golos, algo que nem Baía, Casillas e Helton lograram.
Diogo Costa já tinha passado com distinção no teste do clássico, o seu primeiro no campeonato, e agora tem direito a voto de louvor pela forma como ajudou o FC Porto a sair de Madrid sem golos sofridos.
No maior prova de fogo da sua ainda curta carreira, o guarda-redes não tremeu. Pelo contrário, brilhou com duas defesas - as únicas que foi obrigado a fazer - de enorme grau de dificuldade . Este foi apenas o seu segundo jogo na Liga dos Campeões e em ambos (o outro aconteceu na época passada em Atenas (vitória por 2-0 sobre o Olympiacos) não teve de ir ao fundo das redes. Um feito que desde que a prova milionária é disputada no atual formato só tem mais dois exemplos entre os portistas: Hilário e Paulo Santos. Mas estes tiveram um dos jogos em casa, (Diogo fez os dois fora) e sem defrontar equipas dos "big-five".
O feito pode não parecer extraordinário olhando apenas para os números, mas se dissermos que nem Vítor Baía, nem Casillas, nem Helton (entre outros) conseguiram manter a baliza inviolada nos dois primeiros jogos na Champions, já ganha maior relevo. E todos esses guarda-redes, que são referências para Diogo Costa, eram mais velhos e experientes quando efetuaram esses encontros.
Em Madrid, a exibição de Diogo não se limitou às duas enormes defesas: também foram quatro saídas eficazes dos postes, uma saída a soco e 80 por cento de acerto no passe. E não foram poucas as vezes em que foi solicitado pelos companheiros.
Setembro é, definitivamente, o mês de Diogo Costa. Domingo completa 22 anos e vai estar entre os postes porque há jogo com o Moreirense. Motivos para celebrar não faltam: foi neste mês que consolidou a titularidade no FC Porto, que foi chamado pela primeira vez à Seleção Nacional, que se estreou em clássicos para o campeonato e que defrontou um dos tubarões europeus. Tudo com uma tranquilidade que não casa com a idade no bilhete de identidade... Só falta mesmo a renovação para o mês ser perfeito. Está apalavrada e até poderá acontecer muito em breve.