Sebastian Coe juntou ao coro de defensores da medida que defende a revisão como sensata e que "deve ser feita".
O ponto de partida da conversa foi o caso da velocista norte-americana Sha'Carri Richardson, que ficou de fora de Tóquio'2020 após um controlo anti-doping ter detatado o uso de uma substância. Foi neste ponto que o presidente da World Athletics (ex-IAAF), britânico Sebastian Coe, defendeu a revisão da proibição da canabis na lista de substâncias proibidas.
Segundo a agência de notícias Reuters, Coe juntou ao coro de defensores da medida que defende a revisão como sensata e que "deve ser feita". Sobre Richardson, lamentou a ausência em Tóquio, mas ressaltou que as regras atuais foram interpretadas corretamente. "Sinto muito por ela e que tenhamos perdido um talento notável"
Sha'Carri Richardson foi apanhada por uso de canábis nas provas de seleção dos Estados Unidos, no final de junho, o que invalidou a participação na prova olímpica dos 100 metros. Richardson tem a sexta melhor marca da história na prova e era uma das favoritas ao ouro em Tóquio.
O tetrahidrocanabinol (THC), principal substância encontrada em plantas do género canábis é classificado como "substância de abuso" pelo Código Mundial Antidopagem em vigor. Atletas podem enfrentar uma suspensão de três meses. A punição de Richardson foi de apenas um mês após ela concordar em participar num programa de tratamento.