Futebol

VAR só deve intervir em caso de erro evidente. Afinal, o que muda?

Tony Dias/Global Imagens

Roberto Rosetti, responsável pela arbitragem da UEFA, deixou claro que em lances duvidosos deve prevalecer a opinião do árbitro de campo

Durante a videoconferência desta manhã com a Imprensa, Roberto Rosetti, responsável máximo da arbitragem na UEFA, deixou claro que o organismo procura uniformizar ao máximo a forma como o videoárbitro é utilizado e explicou em que momentos o VAR deve atuar.

O antigo árbitro italiano lembrou que o VAR existe para auxiliar a equipa de arbitragem em campo dentro do protocolo previsto - analisando os lances de golo, por possíveis infrações ou foras de jogo, de grandes penalidades e faltas grosseiras para cartões vermelhos - e, mais importante, realçou que o videoárbitro só deve intervir em caso de erro evidente e sem margem para equívocos. Ou seja, em lances duvidosos, com mais de uma possível interpretação, deve prevalecer a opinião do árbitro do campo.

Como exemplo disso, Rosetti apontou "eventuais empurrões ou agarrões na área, cuja força ou intensidade não é clara". Nessas situações, o responsável indicou: "O árbiro em campo tem por vezes uma melhor percepção do lance e deve ser validade a sua opinião. A menos, claro, que sejam situações evidentes que passem despercebidas."

Além disso, foi anunciando esta sexta-feira que a partir da próxima época a Liga Europa passa a contar com VAR logo a partir da fase de grupos como já sucedia com a Champions

António Pires