Contusão no pé esquerdo com reincidência, pancada na anca direita e um novo "toque", na coxa direita, pintaram cenário difícil para o jovem de 18 anos, que melhora índices para ser aposta em ciclo difícil.
O menor rendimento desportivo de Nuno Mendes nas últimas semanas, já abordado publicamente por Rúben Amorim, tem uma história - difícil - por trás.
É verdade que contra o Braga, logo a abrir 2021, o ala de 18 anos alinhou os 90 minutos, participou no primeiro golo, mas antes... viveu praticamente mês e meio de limitações, a ser substituído em cinco jogos consecutivos, tudo por culpa de uma série de três lesões diferentes, com uma recaída pelo meio, que não permitiram ver o futebolista que apareceu nos primeiros jogos oficiais e que tantos elogios recebeu - precisamente do seu treinador. Neste momento, sabe O JOGO, o canhoto está a ser gerido com "pinças", até porque janeiro traz decisões, na Taça de Portugal e Taça da Liga, além do campeonato, onde o Sporting é líder.
Os problemas do internacional sub-21 começaram uma semana após fazer aquele que viria a ser o último embate como totalista nos leões em 2020: a 15 de novembro, ao serviço dos sub-21 de Portugal, sofreu, nos minutos finais do jogo com o Chipre, uma contusão óssea no pé esquerdo, que o enviou mais cedo para Alcochete (não defronta os Países Baixos) e o deixou no banco no primeiro jogo oficial após a paragem, para a Taça, contra o Sacavenense. Voltou aos treinos sob vigilância, foi lançado dia 28 com o Moreirense, mas só fez 62", ressentindo-se a 2 de dezembro dessa lesão, algo que o tirou da visita a Famalicão. Descansou, atuou 68" na prova rainha contra o Paços, mas na Taça da Liga, diante do Mafra sofreu uma pancada na anca direita, limitativa, mas não impeditiva. Saiu mais cedo com o Farense (57") e com o Belenenses (78"), mas com os azuis após nova pancada, na coxa direita.
As dores no pé esquerdo foram desaparecendo, mas ao longo deste período, que quase chegou aos dois meses, Nuno Mendes nunca treinou com a devida regularidade na sua plenitude, algo que afetou, segundo Amorim, o seu rendimento, pois os sucessivos problemas físicos causavam, aqui e ali, incómodo em vários exercícios nos treinos, apurou o nosso jornal, obrigando-o a passar muito tempo a fazer tratamento e ainda ginásio.
Apesar do cenário tumultuoso, é com esperança que o ala esquerdo encara o primeiro mês do novo ano: sente-se melhor, está a esforçar-se para poder ajudar o Sporting a 100% num janeiro que vai trazer uma dupla jornada na Madeira, contra Nacional e Marítimo, com um clássico diante do FC Porto em Leiria e provavelmente um dérbi com o Benfica (falta a data).