A O JOGO, Andrés Rueda, novo presidente do Santos, disse acreditar num acordo favorável a todas as partes, assumindo que, na proposta inicial das águias "o que mais desagradava era a forma do pagamento", daí ter "votado contra"
Com o novo presidente eleito, ainda que apenas a entrar em funções efetivas em janeiro, o Santos e o Benfica estão prestes a oficializar o acordo por Lucas Veríssimo.
Tal como O JOGO noticiou ontem, sexta-feira, Andrés Rueda, vencedor das eleições do emblema paulista, já falou com Vieira e, segundo apurámos, tudo ficou bem encaminhado entre as partes.
"O Santos não tem inegociáveis, é tudo uma questão de se chegar a um acordo favorável ao clube, ao jogador e ao Benfica. E agora já estamos no bom caminho de um desfecho que deixará contentes o Santos, o Benfica e também o jogador", assegurou Andrés Rueda a O JOGO, ele que também confirmou já ter tido conversas com Luís Filipe Vieira. O novo presidente do Santos, de resto, também explicou o que falta... limar.
"A forma de pagamento e talvez um pequeno ajuste no preço oferecido. Mas é o formato do pagamento que nos desagradava mais. Temos de nos sentar com o Benfica pois isto não funciona com propostas para um lado e para o outro, há que conversar diretamente e chegar a um consenso", frisou o dirigente do Santos que confessou ter sido um dos membros do Conselho Deliberativo "a votar contra".
A saída do central já é vista como inevitável. "Lucas Veríssimo é um grande profissional, uma cria da casa e entendemos a perspetiva de querer ir para a Europa. Não acreditamos em rupturas com ninguém", disse Andrés Rueda. Já sobre uma suposta fragilidade negocial devido às condições financeiras, Rueda assegurou que o clube "não está aflito" como Orlando Rollo, o líder interino, afirmou, utilizando "uma forma de expressão".