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Os dramáticos números de Nova Iorque em apenas nove dias

Vítimas mortais crescem em ritmo preocupante em Nova Iorque AFP

Mais de mil vítimas mortais confirmadas.

O estado norte-americano de Nova Iorque superou no domingo as mil mortes de infetados com a covid-19, um mês após se detetar o primeiro caso e quando há nove dias se registavam apenas 35 mortos.

Só a cidade de Nova Iorque informou na noite de domingo que o número subira para os 776 mortos. O surto da covid-19 espalhou-se por Nova Iorque a uma velocidade assustadora.

O primeiro caso de infeção conhecido no estado foi descoberto a 1 de março num profissional de saúde, que regressara recentemente do Irão. Dois dias depois, o estado anunciou o segundo caso, um advogado do subúrbio de New Rochelle.

A 10 de março, o governador Andrew Cuomo declarou uma "área de contenção" em New Rochelle que obrigou ao fecho de escolas e espaços de culto. Nesse mesmo dia, a região metropolitana registou a sua primeira fatalidade: um homem que trabalhava em Yonkers e morava em Nova Jersey.

A 12 de março, o estado proibiu todas as reuniões de mais de 500 pessoas e encerrou os teatros da Broadway e as arenas desportivas. O prefeito da cidade de Nova Iorque, Bill De Blasio, ordenou o fecho das escolas a 15 de março.

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Restrições mais severas ocorreram cinco dias depois, quando Cuomo ordenou que todos os trabalhadores não essenciais ficassem em casa, barrou reuniões de qualquer dimensão e instruiu qualquer pessoa no espaço público a ficar a pelo menos um metro de distância das outras pessoas. Por essa altura, somente 35 nova-iorquinos infetados com a covid-19 tinham morrido. Ou seja, apenas nove dias antes destes últimos números.

Redação com Lusa