Erdal Rakip assinou pelo Benfica em 2017/18, mas nunca conseguiu jogar. A meio da época foi emprestado ao Crystal Palace e, na temporada seguinte, quando supostamente deveria voltar, disseram-lhe que não contava. O sueco voltou então ao Malmo.
Erdal Rakip chegou ao Benfica na temporada 2017/18, saiu ao fim de meia época sem qualquer jogo e no ano seguinte voltou ao Malmo, clube da formação. A história do médio defensivo na Luz está longe de ser um conto de fadas, mas nem tudo foi negro para o sueco.
Numa entrevista ao "Fotbollskanalen", Rakip recordou o tempo passado no Benfica, um clube que considera ser "muito grande" e, por isso, foi difícil mostrar serviço. Mesmo assim, o jogador deixou Portugal com o sentimento de que não lhe deixaram mostrar o que realmente valia e garantiu que "no estrangeiro" não se pode "confiar em ninguém".
"Foi um ano de aprendizagem. Queria ter jogado mais, mas não me arrependo. Aprendi muito e estou grato por isso. Tenho de ser honesto, ir para o Benfica foi um salto demasiado grande. É um grande clube. Mas também não tive uma verdadeira oportunidade para me mostrar. Se tivesse tido e não jogasse bem teria percebido melhor a decisão", explicou.
Após meia época, Rakip foi emprestado ao Crystal Palace, algo de que o jogador tinha conhecimento: "Sabia que ia ser emprestado, só não sabia para onde". O que não correu como previsto foi o que se seguiu.
"O plano era ser emprestado e no verão voltar ao Benfica para ter uma oportunidade. Faria a pré-época com a equipa para ver o que valia, mas isso não aconteceu. Quando o Benfica começou a treinar eu continuei na B. Não consegui mostrar o meu potencial. Não podes confiar em ninguém", referiu o médio de 23 anos.
O sueco expressou ainda ter sentido que lhe foram dadas falsas esperanças, mas agora só quer esquecer esse período e melhorar. "Tal como disse, eu deveria voltar no ano seguinte para fazer a pré-época com a equipa principal, mas não aconteceu. Não podes confiar nas coisas que te dizem. Mas o que passou, passou. Agora estou no aqui [Malmo] para esquecer isso e tentar encontrar as coisas positivas", finalizou.