Declarações de João Neves, agora jogador do PSG, em entrevista de despedida, aos meios de comunicação oficiais do Benfica
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Agradecido a Schmidt: "Em primeiro, quando falo do Roger Schmidt, eu só tenho de lhe agradecer. Foi ele que me deu a oportunidade, foi ele que acreditou em mim, se calhar quando eu também não acreditava que estava preparado para fazer o meu primeiro jogo a titular contra o Estoril. Eu tenho uma dívida muito grande, porque foi ele que me pôs nesta situação. Nunca me esquecerei do míster Roger Schmidt."
Schmidt é "pessoa fantástica", além de treinador: "Não sendo só a parte desportiva que eu avalio, porque eu passo os dias com ele, também avalio a parte pessoal. O míster, para além de um treinador, é uma pessoa fantástica, um ser humano fantástico, que não se relaciona com o jogador só por ser jogador de futebol, mas também por ser humano. Gostei muito de trabalhar com o míster. Acho que tem ideias boas, que nos levaram ao campeonato número 38. Apesar de não termos conquistado o 39, a gente seguiu as ideias do míster, talvez piores [nós] do que no ano anterior. Mas as ideias eram as certas, e nós sabemos disso. Para mim, a parte humana é mais importante, e ao míster Roger Schmidt foi um gosto conhecê-lo."
Ensinamentos: "[Roger Schmidt] Tentou fazer com que eu jogasse menos no jogo curto, porque eu gosto de jogar o jogo curto, um jogo muito infantil, e ele alertou-me disso. Tentar ver mais à frente, linhas mais à frente. Não só ele, mas também a equipa técnica, sempre trabalhou comigo dentro do campo, dentro do treino, para melhorar aspetos que – não é que fossem maus – eram menos fortes."