Expulso no Mundial em dia de aniversário? Parece improvável, mas aconteceu

Nenhum jogador gosta de ser expulso, especialmente no maior dos palcos, quando todos os holofotes estão ligados e a pressão está no máximo. Dá para imaginar, portanto, a angústia sentida por Gianfranco Zola no dia 5 de julho de 1994, data em que o seu aniversário coincidiu com uma expulsão diante da Nigéria, nos oitavos de final do Mundial de 1974, nos Estados Unidos.

Depois de Itália ter passado a fase de grupos como uma das terceiras melhores classificadas, com os mesmos quatro pontos do México (primeiro) República da Irlanda (segunda) e Noruega (última), após três jogos em que Zola não foi utilizado, o antigo médio ofensivo, que celebrava 28 anos de idade, foi chamado a jogo aos 65 minutos, numa altura em que a Nigéria vencia por 1-0.

Zola durou apenas dez minutos em campo, vendo o cartão vermelho direto aos 75' e, apesar de a Squadra Azzurra ter conseguido bater a adversária africana no prolongamento (2-1) e chegado até à final da prova - perdeu nas grandes penalidades com o Brasil - não voltou a ser utilizado pelo selecionador Arrigo Sacchi, após ter cumprido uma suspensão de dois jogos.

Dois anos depois, Zola ainda representou a seleção italiana no Europeu de 1996, mas a sua história no Mundial acabou mesmo por ficar contada naquele aniversário, que muito provavelmente não será o seu favorito...