
Conrad Harder emergiu como um verdadeiro ciclone no Algarve. Inspirado em Gyokeres, marcou dois golos e apurou o Sporting numa prova que revela sempre novos protagonistas.
A Taça de Portugal foi e continua a ser a grande festa do futebol português, mesmo que mudem os formatos e as exigências da televisão façam os pequenos mudarem de casa para procurar encher os cofres, porque jogar nos Distritais, no Campeonato de Portugal ou mesmo na Liga 3 não dá grande saúde financeira. É ingrato para os adeptos do Pevidém ou do Sintrense terem de abandonar os “lugares anuais” nos respetivos estádios para verem as suas equipas defrontarem os colossos nacionais, conduzindo a um desequilíbrio de forças ainda maior, mas de uma coisa todos podem ter a certeza: não é por jogarem num relvado estranho e num estádio mais arranjado e preenchido que vão deixar de dar o máximo e, porque não, candidatarem-se a sair do anonimato.

