Acionista maioritário do Botafogo explicou ontem as razões para ter demitido o treinador português
Corpo do artigo
O português Renato Paiva conseguiu apurar o Botafogo para os oitavos de final do Mundial de Clubes, mas a proeza – com o seu quê de inesperado, num grupo que incluía os favoritos PSG e Atlético de Madrid – não foi suficiente para o segurar no lugar de treinador. Menos de 48 horas depois da eliminação aos pés do Palmeiras (derrota por 1-0 no prolongamento), o técnico recebia a notícia indesejada da boca de John Textor. E, segundo explicou ontem o acionista maioritário do clube, um dos fatores que mais contribuiu para a decisão teve a ver com o futebol defensivo apresentado pelo Fogão diante do rival brasileiro.
“No dia do jogo, eu disse-lhe que o adversário não era o PSG, era o Palmeiras. E o Palmeiras não é o PSG. ‘É hora de jogar futebol, vão lá e acabem com eles’, disse eu. E o que aconteceu? Ficámos recuados a ver o adversário avançar. Nos últimos jogos, ele estava a tornar-se cada vez mais defensivo. Se viola os seus princípios, tem de sair”, justificou Textor, acrescentando que o treinador “não seguiu o plano” de jogo que tinha defendido.
“Somos melhores que o Palmeiras e devíamos ter ganho. Ele violou os seus princípios”, acrescentou o norte-americano.