Capitão do Ipswich recusou usar braçadeira LGBT+: "Respeitamos a decisão"
Clube da Premier League explicou que a decisão de Sam Morsy deveu-se à sua religião muçulmana
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Sam Morsy, médio do Ipswich, foi o único de 20 capitães de equipa que recusaram usar uma braçadeira arco-íris, de apoio à comunidade LGBT+, durante a 13.ª jornada da Premier League, no último fim de semana, em que perdeu por 0-1 em casa do Nottingham Forest, de Nuno Espírito Santo.
De acordo com o jornal The Sun, o internacional egípcio, de 33 anos, justificou a sua decisão com as suas “crenças religiosas” enquanto muçulmano, com o atual penúltimo classificado da liga inglesa a ter referido que “respeita” essa recusa.
“O Ipswich está comprometido em ser um clube totalmente inclusivo e que acolhe toda a gente. Apoiamos orgulhosamente a campanha arco-íris da Premier League e defendemos a comunidade LGBTQ+ na promoção da igualdade e tolerância. Durante a campanha deste ano, membros da nossa equipa masculina e feminina visitaram uma sessão de futebol semanal da nossa Fundação LGBTQ+, ao mesmo tempo em que o clube fez uma jura conjunta de solidariedade e inclusividade com o Nottingham Forest antes do jogo. Ao mesmo tempo, respeitamos a decisão do nosso capitão Sam Morsy, que escolheu não usar a braçadeira arco-íris devido às suas crenças religiosas. Vamos continuar a fazer crescer um ambiente em que todos os valores são respeitados, dentro e fora de campo”, pode ler-se, num comunicado dos “tractor boys”.