Balakov, icónica figura do Sporting na década de 1990, compreende cuidados e alerta para responsabilidades de Gyokeres
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Com as credenciais de ter sido um dos melhores estrangeiros da história em Alvalade, Balakov falou a O JOGO, aceitando pronunciar-se sobre a reta final das negociações que envolvem Sporting e Arsenal e que têm Gyokeres na pele de espectador, um estranho modo de vida para um sueco frenético a entrar em ação.
O búlgaro, cinco épocas no clube com golos e jogadas de maestro que ficaram na memória, compreende as cuidadosas diligências leoninas. “Nada me surpreende. Pode ficar, pode ir, eu confio na Direção. Se o venderem, é porque é o melhor para o clube, ganham um bom dinheiro. Se luta para ficar com o jogador, é porque também é uma boa solução”, atesta Balakov, admitindo dificuldades no processo em curso.“Estamos numa fase de muita discussão, há agentes, mas um profissional tem de responder sempre ao contrato. Nunca pode dizer que não tem vontade de regressar. Não sei da veracidade dessas notícias, nem estou dentro”, desabafa.
“Se um clube quer fazer uma compra, o acerto da mesma tem de passar pelo Sporting. São negociações, não olho para riscos, olho para interesses, e sei que cada parte quer o melhor para si. E o Sporting avalia...”Por fim, um apanhado do peso dos milhões em equação. “Já vi pagarem 50 milhões por jogadores que custariam 20. E já vi o contrário. Sabemos que é um bom jogador, que garante muitos golos e é muito sério. Se sai, com a aura que tem, faz falta, mas as equipas trabalham para não dependerem de um jogador”.