Declarações de Vítor Bruno após o FC Porto-Estoril (4-0), jogo da décima jornada da I Liga
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Análise: Vitória clara, em que podíamos ter marcado mais um ou outro golo, com uma baliza a zero, que é o que continuamos a procurar com bases sólidas. A partir do 2-0 abrandámos um pouco, mas também para atrair os adversários e arranjar espaço. Todos ficamos impacientes às vezes e podíamos ter sido mais rápidos na circulação nesse momento. Na segunda parte falámos disso, a circulação aumentou de velocidade, fizemos o terceiro e quarto golo e outros ficaram por fazer, mas foi um jogo sólido e a equipa respira mais confiança”.
Alan Varela foi substituído depois de ver cartão amarelo: “Sentimos que não era o verdadeiro Varela, sempre condicionado e com travão nestes jogos, é algo que não se padece. Não é algo consciente, ele ficou naturalmente retraído e entre tê-lo a meio gás ou um Stephen a todo o gás, preferimos lançar o Stephen. Não foi gestão, foi pela intensidade, o Varela tinha receio de receber outro amarelo”.
Falta de conferência de antevisão teve a ver com este ciclo de jogos tão exigente? “Não, fizemos o lançamento do jogo na mesma, mas num espaço diferente. É uma opção de não estarmos permanentemente com mensagens para fora e estarmos consumidos em nós mesmos e focados nos jogos, porque há esse pouco espaço de tempo”.
A partir de 11 de novembro, o FC Porto será o grande que tem o treinador há mais tempo. É vantagem? “Não convém falar muito alto, senão o presidente ainda ouve e faz o mesmo destino. Mas não, Lage é conhecedor da realidade do Benfica, Carvalhal da do Braga, e estamos todos em pé de igualdade”.
Rúben Amorim no Manchester United e fair-play de Pepê: “Acho que é um hino ao futebol, pode ser o maior que tivemos aqui hoje. Posso ser criticado por isto, mas gosto que eles sejam honestos e ele tomou a decisão certa, depois foi retribuído por Deus, de lhe ter dado aquilo que podia ter tido naquele momento. O Rúben ainda cá está, tem mais um jogo de campeonato e de Champions. Desejo-lhe a maior sorte do mundo, menos se se cruzar connosco na Liga Europa, o que seria um bom sinal para nós”.