Presidente do país, Daniel Noboa, decretou estado de exceção com recolher obrigatório, fruto de "conflito armado interno"
Corpo do artigo
O Equador vive dias sangrentos, fruto de atos de vários grupos criminosos após a fuga de um detido com ligações ao Cartel de Sinaloa, conhecido como Fito.
Desde o início da semana delinquentes tomaram conta de várias prisões, mantendo mais de uma centena de guardas prisionais detidos como reféns (vários já foram executados). Depois, e o caso mais mediático internacionalmente, invadiram um canal de televisão com armas de fogo, em direto, num incidente que foi resolvido algum tempo depois pelas forças armadas.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou estado de exceção, com recolher obrigatório, e mandou para as ruas as forças armadas para combater o crime descontrolado no país, com inúmeros grupos criminosos a praticarem extorsão, roubos, tráfico de drogas, sequestros, tráfico de pessoas e prostituição, empréstimos "gota a gota" e sicariato.
E um futebolista foi alvo precisamente de sicariato, logo no início do "conflito armado interno", como foi definido por Noboa. Jair Lemos, de 23 anos, que passou pela formação do Barcelona de Guayaquil, uma das cidades mais perigosas do país, foi assassinado a tiro quando se encontrava num velório.

