SAD e treinador convergem na necessidade de fortalecer o plantel com mais uma unidade para os flancos
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A pressão dos últimos resultados agudizou a perceção das lacunas no plantel do FC Porto e uma primeira receita para atacar a segunda fase da temporada e redefinir mira ao primeiro lugar, hipotecada na Madeira, diante do Nacional, após derrota e gorda deceção, passará pela aquisição de um extremo que garanta maiores argumentos repentistas à equipa e capacidade de desequilíbrio. Tudo isto, necessariamente, com o aumento da competitividade interna, já que as alternativas a Pepê e Galeno têm sentido algumas dificuldades para se afirmar. O défice, de resto, foi recentemente acentuado com o recuo do último para lateral-esquerdo, face à lesão de Francisco Moura.
André Villas-Boas e a cúpula do futebol portista têm noção disso e equacionam avançar por um extremo nesta janela, embora o critério na escolha se vá sobrepôr à pressa no ataque ao mercado. Seja como for, Galeno e Pepê são jogadores com expressão no mercado que podem motivar investidas de fora, sabendo-se como o Nápoles está atento ao primeiro, ao passo que o ex-Grémio já foi, por exemplo, associado ao Milan de Sérgio Conceição. Além do mais, soma-se neste cenário a participação escassa de Gonçalo Borges na temporada e o divórcio da primeira linha de Iván Jaime, dois jogadores que também têm interessados (ver mais página 4). O espanhol, aliás, foi caindo em descrédito com o passar do tempo, pagou fatura alta de uma quebra de rendimento acentuada nos últimos meses de 2024 e nunca mais se pareceu recompor aos olhos de Vítor Bruno.