Declarações de Vítor Bruno após conquista da Supertaça por parte do FC Porto, na sequência de vitória no prolongamento frente ao Sporting (4-3)
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Apelou ao ADN do FC Porto no intervalo e, no final do jogo, esteve cinco minutos isolado no centro do campo: “Foi preciso apelar a várias coisas. A vantagem de estar aqui há algum tempo é conhecê-los [aos jogadores] como ninguém. Até eles hão de ter duvidado, a massa adepta igual, em validar decisões de um treinador que está há pouco tempo neste cargo, o que é entendível. Mesmo assim, os jogadores conseguiram ir buscar aquilo que é nosso. Eu senti impotência na equipa, mérito do Sporting, que é de nível altíssimo e tem várias formas de entrar por dentro do bloco adversário. Tivemos muitas dificuldades para controlar o momento ofensivo deles. Sobre os minutos finais, nem sei que diga, passam muitas coisas pela cabeça... É o início de uma carreira numa missão diferente, sei o que me espera e nem sempre vai correr bem. Mas quando me entregaram este cargo ninguém me deu uma coroa, sou o mesmo e tenho de tomar decisões difíceis. Tenho de fazer acreditar que tudo é possível, tendo sempre estabelecido um compromisso pelo trabalho, que é inegociável. Aqui não há estatutos nem ninguém mais importante, todos terão os seus momentos e a aceitação tem de ser total em todos os momentos”.