Declarações de Roberto Martínez após o triunfo de Portugal contra a Croácia (2-1) na Liga das Nações
Corpo do artigo
Exibição com poucos treinos: "Faz diferença que temos diferentes opções e podemos executar isso depois de três treinos. Há um trabalho e uma continuidade. Dalot e Semedo podem jogar por dentro e por fora. A Croácia teve dificuldades com as roturas por dentro que o Dalot executou muito bem. A Escócia é totalmente diferente, competitiva, difícil na bola parada. Precisamos de opções. Gostei muito de Dalot, o princípio de jogo não mudou. É fantástico e fala muito dos jogadores, não é fácil ter estes conceitos táticos com três treinos."
Exigência defensiva: "Sem dúvida, queremos defender com bola, mas é uma competição em que com a Croácia em casa é importante ter experiência e queremos mostrar que podemos defender sem bola. Somos equipa que pode mudar, mostrar diferentes valências. Podemos defender bem o último terço. O 2-0 é muito difícil. O próximo golo marca o resto do jogo. O terceiro mudaria completamente. Quando a Croácia marca há um risco, é importante ter a pressão de defender bem sem bola."
Lesão de Vitinha, nomeado para a Bola de Ouro: "Contraste de sentimentos. Nos últimos 12 meses é um jogador que evoluiu, entrou num patamar excecional. Pode controlar o jogo, numa capacidade de tempo e espaço, qualidade técnica que merece estar na lista da Bola de Ouro. É cedo para avaliação médica, problema no tornozelo, mas está fora da Escócia de certeza."
Sem Neto e Leão e com dois de caraterísticas diferentes: "O Pedro Neto não jogou 90 minutos desde abril. Sabemos que num jogo exigente precisamos ter mais energia, ser mais fortes na zona central. Era importante controlar no centro do campo, é aí onde parámos o perigo. A saída do Rafael foi mais para ajustar posições, jogar com Nuno Mendes mais acima. Temos dois jogos em 72 horas e é importante utilizar as opções, foi esse o motivo."
Nuno Mendes e Rafael Leão na ala esquerda: "É certo que quando o Nuno e o Rafael jogam juntos, precisam ocupar espaços diferentes. Vemos a chegada do Nuno, é mais por dentro, mas pode jogar por fora. Ligações entre jogadores são diferentes. Precisávamos do Rafael na primeira parte para jogar por fora mais acima, e na segunda o Nuno para jogar mais atrás."