Leões tinham um total de 19 milhões de euros investidos em jogadores que não contam para Amorim. Dois já têm destino
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O Sporting arrancou os trabalhos de pré-época com apenas um reforço em Alcochete, o guardião Kovacevic, e aguarda pela chegada de férias do central Debast, enquanto busca novas armas para o ataque, sobretudo um ponta-de-lança e um extremo. Porém, a reformulação do plantel tem outra vertente, relacionada com os excedentários, elementos que não entram nas contas de Rúben Amorim. A lista não é extensa, mas diminuiu com as saídas de Rafael Pontelo e Rúben Vinagre.
Rafael Pontelo, de 21 anos, foi contratado em janeiro ao Leixões por 700 mil euros e não vai ganhar raízes em Alvalade. Com o objetivo de ganhar minutos na nova temporada, que não conseguirá fazer de leão ao peito, está a caminho dos cipriotas do Pafos, num negócio a concretizar por empréstimo de um ano. Somou dois jogos pela equipa principal e um pelos bês.
Também Rúben Vinagre terá ligação por empréstimo, mas agora aos polacos do Légia Varsóvia, que anunciaram o acordo e a existência de uma opção de compra. O lateral-esquerdo, que implicou um investimento de dez milhões de euros por metade do passe em 2021/22, voltou a ser riscado das contas do treinador do Sporting. Depois de 18 jogos pelo emblema leonino, seguiu para o Everton (2022/23) e Hull City e Hellas Verona (2023/24).
A lista de dispensados inclui mais quatro nomes e um investimento que, somado ao aplicado em Pontelo e Vinagre, ascende a 19 milhões de euros. O lateral-direito Gonçalo Esteves (esteve cedido ao AZ Alkmaar), o médio Tanlongo (emprestado antes ao Rio Ave) e o extremo Jovane (atuou por Salernitana e Olympiacos), que nada custaram ao Sporting, aguardam colocação. Assim como os médios Koindredi (custou 4,25 M€ em janeiro) e Sotiris (contratado por 4 M€).