Declarações de Nuno Espírito Santo, treinador do Nottingham Forest, em antevisão à receção que fará ao Liverpool (terça-feira, às 20h00), na 21.ª jornada da Premier League
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Arne Slot, treinador do Liverpool, disse que o Nottingham está a competir pelo título: “Temos de jogar. Estamos aqui para competir com todas as equipas e penso que temos estado bem, mas nada muda a nossa abordagem, que se mantém a mesma. Sabemos o que podemos fazer e como queremos fazer as coisas. Conhecemo-nos uns aos outros, sabemos quais são as nossas forças e fraquezas, por isso, vamos ao jogo”.
Acha que Slot está a fazer jogos mentais? “Não sei, mas tentamos ignorar ao máximo possível o que está à nossa volta. Nunca mudamos, é assim que vemos as coisas e a competição. Eu diria que é a forma como encaramos a vida, um dia de cada vez, focando-nos nas nossas tarefas. Amanhã será um jogo duro”.
Está satisfeito com a forma como os adversários vêm o Nottingham Forest atualmente? “Estou muito satisfeito. Quando fazemos as coisas bem, devemos ficar satisfeitos, mas demasiados elogios podem distrair, por isso não lhes prestamos demasiada atenção”.
O Nottingham Forest foi a única equipa que venceu o Liverpool na primeira volta do campeonato, em setembro: “Isso foi há muito tempo, ambas as equipas estão diferentes agora. É um novo jogo e novas coisas irão acontecer”.
Como pensa travar Mohamed Salah? “Salah, [Luis] Díaz, Gakpo, Mac Allister, Gravenberch, Van Dijk, Konaté, Trent [Alexander-Arnold]... eles têm qualidade por toda a parte. São uma equipa fantástica e têm-no demonstrado não só na Premier League, mas na Europa. É uma questão de percebermos isso e enfrentarmos o jogo com o respeito que é necessário quando defrontas o Liverpool”.
Não sofre golos há cinco jogos seguidos: “Não tem a ver com os jogos, mas sim com a época e com as nossas forças e fraquezas. É uma questão de percebermos o que podemos fazer e do que somos capazes de fazer muito bem. Depois temos de repetir e cuidar das nossas fraquezas e das coisas em que temos de melhorar, mas o princípio básico da nossa abordagem mantém-se sempre o mesmo. O que queremos é que chegue um dia em que possamos sentar-nos e dizer que somos uma equipa sólida, compacta e que não dá grande coisa ao adversário, que é difícil de desmontar e, ao mesmo tempo, tem qualidade com a bola e velocidade no ataque. Todas estas coisas são o ideal, continuamos à procura disso e estamos a trabalhar nisso”.