Declarações de João Pereira na antevisão do Club Brugge-Sporting da 6.ª jornada da Liga dos Campeões, terça-feira às 20h00
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Equipa a fazer mais cruzamentos do que com Rúben Amorim. Sendo o jogo de cabeça o ponto fraco de Gyokeres, é algo a mudar? "Não sei se o jogo de cabeça é ponto fraco do Gyokeres, até nos cantos tem sido ele a ganhar algumas bolas de cabeça e desvios ao primeiro poste importantes, que não deram golos, mas podiam ter dado. Quanto ao jogo exterior, se formos analisar friamente, o Moreirense jogava num 4-4-2, uma linha de quatro tem mais dificuldade em defender a largura. Se aproveitarmos a largura para chegar ao último terço e fazer cruzamentos… Agora o cruzamento não tem de ser sempre para a cabeça, pode ser rasteiro. Como já dizia um ex-treinador meu, é um cruzamento-passe. Falta-nos última definição no último terço. Se formos por aí, se virem a quantidade de vezes que conseguimos entrar por dentro do meio-campo e entre linhas do Moreirense, no último terço podíamos ter decidido um bocadinho mais fora do que decidimos, porque eles fechavam muito dentro, se calhar por aí é que houve mais cruzamentos do que tem havido."
Tensão no balneário depois do Moreirense. Como lida com esse ambiente? "Primeiro, não existiu nada no balneário, existiu tristeza e deceção, pelo momento e pela derrota. O meu balneário era mesmo ao lado e não ouvi nada. Quase impossível. Não ouvi gritos nem tensão nenhuma. É normal pelo momento. Somos seres humanos. Mas os jogadores estão confiantes, sabem que podem dar a volta amanhã. Confiantes, focados, alerta, jogar como um bloco a defender e a atacar e controlar para sair daqui com uma vitória."