Rúben Amorim: "Os jogadores vão ficar desapontados, mas nenhum teve a cláusula paga"
Declarações de Rúben Amorim após o Sporting-Nacional (3-1) da Taça da Liga
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Quer sair ou não? Assinar agora e sair depois é possibilidade? E se corre mal? "Ainda não chegámos a essa parte. Um clube fala com o outro clube e depois dá-se o próximo passo com o treinador. Isso são coisas minhas. Se quero ir ou não, é a decisão que estamos aqui a falar. Não vou dizer 'claro que sim'".
Não teme que os jogadores fiquem zangados por o verem sair? "Sem dúvida. Mas eu não me meto na vida dos jogadores. Sem dúvida que se eu sair vão ficar desapontados e tristes comigo, mas faz parte da vida. Aconteceu no Braga, quando vim da estabilidade do Braga para aqui. Acreditavam que estávamos a construir algo especial, mas acontecem coisas que mudam a vida das pessoas. É uma situação difícil. Percebo que estejam desapontados e tristes, tenho de viver com isso. Importante é dar a cara e explicar."
Por quê trocar a estabilidade por um clube instável? "Estamos a dar passos em frente nesse aspeto. Vão ficar esclarecidas quando tiver algo a dizer. Responder parecia que estava a passar a carroça à frente dos bois. Os adeptos merecem. Não posso comentar isso agora."
De que depende a sua saída? Sente que pode fragilizar o clube e os jogadores quererem sair? Gyokeres disse que ficava porque Amorim ficava... "Nenhum jogador teve oferta pela cláusula. Isso não muda. Sair pela cláusula, no clube, isso não muda. Mais estabilidade não há. Quem disse isso não foi o Gyokeres, foi o empresário dele. São pessoas diferentes. Nenhum jogador teve a cláusula paga. As regras e coerência mantém-se. O clube só deixa vender ativos a meio da época pela cláusula e nenhum jogador teve a cláusula paga. O clube não fica fragilizado."
Resumo, em inglês: "Vai ter de esperar um pouco mais, depois eu explicarei e ficará tudo muito claro. Sim, é a minha decisão. Temos de esperar. Quanto tempo? Não sei. Jogo de domingo? Vou estar aqui. De certeza? Não sei."