"Há clubes que compram os jogadores que queremos para serem solução daqui a três anos..."
Rúben Amorim, treinador do Sporting, fez esta sexta-feira a antevisão do duelo com o FC Porto, agendado para as 20h30 de sábado, no Estádio de Alvalade
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Como encara a dificuldade do clube em conseguir os jogadores que tem como prioridade desde maio? “Volto a dizer, nós não podemos esquecer… [Ter] Dificuldades financeiras ou não é relativo. Nós temos é que imaginar como é que os clubes entram em dificuldades financeiras. É, por vezes, quando estão um bocadinho mais folgados, darem passos maiores do que a perna. Essa parte vai ter de ser o Dr. Zena a explicar e o [Hugo] Viana. O que eu sei, tenho a certeza e por isso é que durmo descansado, é que toda a gente aqui está a dar o máximo. Eles querem mais até do que eu. E isso para mim basta. Se não houver essa solução, não vamos entrar em loucuras e vamos arranjar soluções, porque sempre arranjámos. Já tivemos aqui um momento tão difícil, na primeira época, onde eram só miúdos que não tinham experiência de I Liga… Era um momento muito mais difícil do que agora. Nós agora temos de arranjar soluções. Da mesma maneira que a direção tenta fazer o máximo para ir buscar os jogos e para deixar os melhores aqui, nós arranjaremos soluções para o que der e houver. E não vão ouvir da minha boca, se a época não for brutal, que a direção não deu aquilo que pedimos. A prioridade não é minha, é do clube. Se conseguimos ou não, isso depois depende de muitos fatores. A verdade é que há clubes muito mais ricos que chegam ao pé dos jogadores que nós queremos e compram-nos, às vezes, para serem uma solução daqui a três anos, enquanto são as nossas prioridades. Contra isso não há como lutar. É formar os Quendas, etc, e torná-los melhores jogadores.”

