Declarações de Frederico Varandas, entrevistado pela RTP3
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Contratar Rúben Amorim foi a decisão mais marcante da sua presidência, foi um acto racional ou foi uma loucura? Foram 10 milhões que aceitou pagar...
"Foi um ato 100% racional. E quando muito se elogia Rúben Amorim também muito se critica o que estava para trás. E hoje, que já estamos com quase seis anos de distanciamento dessa fase, posso dizê-lo."
Mas hoje é fácil aplaudir, o que eu digo é, era um treinador com enorme potencial, não era um consagrado, e era preciso pagar 10 milhões, não é?
"Era, mas ele também teve a coragem de aceitar. Posso dizer aqui, sem qualquer problema, que Leonardo Jardim, Abel Ferreira, Rui Jorge, Quique Setien, Unai Emery, com quem o Viana tinha uma ótima relação, todos, por diferentes razões, agradeceram, mas não queriam vir. Estamos a falar de 2018 a 2020, e de facto, em 2020, quando desponta Rúben Amorim, e temos, do ponto de vista racional, a decisão mais acertada no nosso entendimento, o Amorim não hesitou, ao contrário dos outros. E aí eu também tenho que reconhecer a coragem de um jovem treinador, que viria, teoricamente, para um cemitério de treinadores".