Declarações de Vítor Bruno em conferência de imprensa de antevisão ao FC Porto-Casa Pia, jogo marcado para segunda-feira (20h45) e relativo à 12.ª jornada da I Liga
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Pepê surgiu cabisbaixo no regresso de Bruxelas. Espelho mental da equipa? “Acho que não tem a ver com a fragilidade da equipa. Tem a ver, se calhar, com o momento individual do jogador. O Pepê sempre foi alguém muito particular nesse âmbito e é alguém que tem feito um esforço grande. Tive uma conversa com ele durante estes dias, falei muito com ele e ele próprio reconhece que tem que dar passos em frente nesse momento mais anímico dele, quando erra. Como eu digo sempre, ninguém é infalível. Toda a gente está sujeito ao erro. O importante é a forma como nós reagimos perante o erro e perante a adversidade e isso será sempre um mecanismo que, se nós soubermos lidar com ele, pode gerar sucesso no futuro. Foi aquilo que falei muito com o Pepê. Porque ele é muito importante para a equipa. E não é reflexo da equipa, é reflexo daquilo que é ele. A chegada, a saída em Moreira, eu acho que é um sentimento de querer muito. Temos tido erros individuais que estamos a querer estancar. Para mim, os sinais que eles me dão em treino são um pilar fortíssimo daquilo que têm que ser as minhas convicções. Eles têm estado, realmente, com uma energia fortíssima para dar a volta ao momento e é nisso que eu tenho que agarrar. Têm dado esses sinais e, se eu sentisse o contrário, também diria sem reserva. A equipa é muito comprometida. Vimos um ciclo menos bom e quero uma equipa muito metida, muito energizada, muito vinculada com aquilo que é o pensamento que tem de ser guiar para a vitória e ganhar, ganhar, ganhar. E que os adeptos também consigam abraçar a equipa. São ciclos que as equipas passam. Tocou-nos a nós agora. Há várias equipas pela Europa fora que têm passado por esses problemas. E nós aguentamos muito. Como já fizemos ciclos muito fortes, aqui, a nível interno".
Não pode contar com Alan Varela amanhã. Fábio Vieira e Vasco Sousa são alternativas? “Estão na convocatória, Mora também, temos vários que podem fazer essa posição. Depois é olhar para o lado estratégico do jogo, perceber como é que o adversário se vai plantar em campo, como é que o vamos condicionar num momento mais alto. Se vamos funcionar com um meio-campo a três, como funcionámos agora na Bélgica, ou se com o Fábio ou com o Mora, se calhar, num perfil diferente. Com o Namaso também pode ser um 4-4-2 com dois avançados na frente. Não vou abrir muito o jogo. O Vasco é uma solução, o Fábio é uma solução para jogar para dentro, o Namaso também. Temos várias alternativas. Todos eles me dão garantias. O perfil do jogo vai ser diferente, em função do perfil individual de quem jogar ali naquele espaço".