Três anos e seis meses de prisão, com possibilidade de pena suspensa mediante pagamento ao Estado de 4 mil euros
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João Gomes, antigo diretor geral do Braga, cargo exercido até 2018, foi esta manhã condenado a três anos e seis meses de prisão, com possibilidade de pena suspensa mediante pagamento ao Estado de 4 mil euros. A leitura da sentença deu-se no Juízo Criminal de Braga, tendo o arguido sido responsabilizado pela juíza da prática de tentativa de extorsão à SAD do Braga, na pessoa do presidente António Salvador.
Segundo a nota de imprensa da própria SAD do Braga, os factos da acusação foram dados como provados e foi aplicada a pena que pedia o Ministério Público. A juíza que presidiu à leitura da sentença identificou contradições na tese de defesa de João Gomes e que o facto de não ter confessado o crime agravou a moldura e retirou qualquer possibilidade de atenuante.
As últimas testemunhas do processo haviam sido ouvidas a 2 de abril, no caso abonatórias para o réu, sem qualquer uma delas tenha revelado apurado conhecimento dos factos em apreciação. Ainda na nota de imprensa emitida pela SAD bracarense é dito que "o Ministério Público findou a sessão a pedir a condenação do arguido na pena de prisão por 3 anos, suspensa mediante o pagamento de 2 mil e quinhentos euros a uma instituição de segurança social a designar.
De realçar que a moldura penal aplicável era de 7 meses e 10 dias a 5 anos, acabando João Gomes por ver a sentença ligeiramente agravada pela juíza em relação ao que solicitava o Ministério Público.