Declarações de Paulo Freitas, capitão do Olivais e Moscavide, na antevisão ao jogo com o Sporting, da terceira eliminatória da Taça de Portugal.
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Ambiente no balneário: "Neste momento, os sentimentos no balneário são felicidade e ansiedade. Felizes por defrontar uma equipa muito forte, com dimensão nacional e europeia, ansiosos para que a hora do jogo chegue e possamos mostrar o nosso valor e competir com os melhores de perto."
Jogador que gostava de defrontar: "Gostava que fosse o Gyokeres, mas acho que não vai jogar, acho que não será ele. Há outros jogadores que também aprecio no Sporting, mas creio que a equipa vale pelo todo, pelo coletivo. O Rúben tem um papel preponderante. Se não destacasse o Gyokeres, diria que gosto muito de ver o Marcus Edwards, Daniel Bragança, St. Juste... São excelentes jogadores."
Com que jogadores mais se identifica? "Dentro do esquema do Sporting, diria que o Coates."
Estratégia: "Tem de ser com a ajuda de todos, os que jogarem e não jogadores. Não será fácil de forma individual, terá de ser de forma coletiva, com muito compromisso solidariedade, competência e organização."
Experiência: "Queremos depois que as pessoas que vão estar amanhã neste estádio possam também acompanhar-nos na primeira divisão da distrital de Lisboa, no reerguer do clube para os patamares nacionais. Acho que vai ser uma experiência brutal, vamos conseguir retirar muito do jogo, mas só consigo dizer depois."
Marco importante: "Sim, é o jogo do percurso desportivo de todos nós. Um marco muito grande, pelo interesse que gerou em quem somos e fazemos diariamente."
Noite mais agitada? "Agitada só se o meu filho acordar, com 11 meses. De resto, vou dormir tranquilo. Mas percebo a questão, vai ser um jogo que nos vai obrigar a estar no limite."
Algum prémio se conseguirem eliminar o Sporting? "Quando eliminámos Os Sandinenses, em Guimarães, a minha preocupação foi ir ter com o nosso diretor desportivo e perguntar qual era o prémio da Taça, se ganhássemos, tendo em conta que eliminámos duas equipas de escalão superior. Ainda não pensámos nisso. Estamos a pensar primeiro em competir. Se isso acontecer, será um marco ainda maior. Depois vamos atrás dos diretores e do presidente para ver qual é o prémio."

