Martín Anselmi, treinador do FC Porto, fez a antevisão ao jogo com o Famalicão, da 30.ª jornada da I Liga, que está marcado para as 18h00 de sexta-feira, no Estádio do Dragão
Corpo do artigo
O FC Porto respondeu à goleada sofrida no clássico com uma vitória. Esta semana deu para recuperar um espírito positivo no grupo? "Gostava de falar do timing do resultado, são coisas temporais a toda a hora. Em cada ação de um jogo, há um resultado em cada decisão que tomamos que determina se foi bem feito ou não, ou se se conseguiu ou não, porque pode ter sido bem feito e não ter o resultado desejado. A partir disso, eu creio que os desportistas de elite, os profissionais, não podem estar dependentes na sua forma de treinar ou de viver o desporto, ou de como encaram uma semana, através de um resultado, porque, se não, quando se ganha vamos ter uma semana maravilhosa e, quando se perde, vamos treinar mal e ter uma semana muito má. Como treinas e como te focas não depende do resultado. Quer ganhes, empates ou percas, trabalhas ao máximo sempre, independentemente de qualquer resultado, é isso que um desportista de elite tem de fazer. O foco tem de estar na tarefa, não no resultado e quero sempre que tenhamos semanas maravilhosas. Faz parte da nossa filosofia treinar sempre com o foco máximo, independentemente da performance do fim de semana, porque isso ajudar-nos-á a termos resultados."
William Gomes está fora do jogo? Quando volta? "Não, William não será convocado, ainda está em recuperação."
Jogar no Dragão tem sido um entrave para o crescimento da equipa? "Jogar em casa gera-me sensações distintas. Chegar ao Dragão, estar no nosso estádio, com as nossas pessoas, o ambiente que se vive... Da minha parte, prefiro jogar sempre em casa. Os jogadores sentem da mesma forma. Depois, essas coisas são surperficiais, são situações externas ao que passa no campo. As dimensões do campo são quase todas iguais. Em casa, os nossos adeptos empurram-nos e dão-nos alento. Quando jogamos fora de casa também temos os nossos adeptos, que se fazem sentir. Temos a responsabilidade de transmitir para fora. Essa sim, é uma obrigação. Gosto que a nossa equipa transmita para fora. Se for em casa, ótimo. Se for em casa, transmitimos isso a mais gente."