Juiz adjunto do processo meteu baixa e será necessário aguardar pelo regresso
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O julgamento da Operação Pretoriano, que para esta segunda-feira tinha agendada a 10.ª sessão, no Tribunal de São João Novo, vai parar pelo menos durante três semanas, informou a juíza Ana Dias. Isto porque um juiz adjunto do processo meteu baixa, sendo necessário aguardar pelo seu regresso, que poderá acontecer no dia 19 de maio.
Por esse motivo, seis sessões foram adiadas e o julgamento deve prolongar-se até 3 de julho.
Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões Fernando Madureira, começaram em 17 de março a responder por 31 crimes no Tribunal de São João Novo, no Porto.
Em causa estão 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, um de instigação pública a um crime, outro de arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda três de atentado à liberdade de informação, em torno de uma AG do FC Porto, em novembro de 2023.
Entre a dúzia de arguidos, Fernando Madureira é o único em prisão preventiva, a medida de coação mais forte, enquanto os restantes foram sendo libertados em diferentes fases.