Bruno Fernandes: "Diogo Costa? Não foi ele que se atirou para o chão a fingir..."
Declarações de Bruno Fernandes em conferência de imprensa de antevisão ao Polónia-Portugal, jogo marcado para sábado (19h45) e relativo à terceira jornada da fase de grupos da Liga das Nações
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Momento do Sporting e se Rúben Amorim está preparado para treinar na Premier League: “O Sporting não é novidade, desde que o míster Amorim chegou que tem sido das equipas com melhor futebol, muito consistente e com contratações acertadas. Acabam de ser campeões e começam este ano já na frente, estão muito bem preparados e sobre Amorim já falei muitas vezes. É um treinador que demonstra estar preparado, porque ganhar campeonatos no Sporting não é fácil, há 20 anos que não ganhava e ele já ganhou dois. Se conseguirá fazer o mesmo em Inglaterra ou noutro lado não se saberá até lá chegar, mas a qualidade está aos olhos de toda a gente”.
Como foi o reencontro com Diogo Costa e sobre esse papel de ser dos mais velhos na Seleção: “O reencontro foi como sempre, tivemos um jogo em que nos defrontámos e nada disso passa. O Diogo estava a fazer o trabalho dele, eu o meu, ninguém levou a melhor porque empatámos, mas não há qualquer tipo de ressentimento por ser expulso, não foi ele que se atirou para o chão a fingir que lhe acertei na cabeça, e mesmo que tivesse sido estaria a fazer o papel dele. Acaba por ser natural, quando cá cheguei os jogadores demonstraram esse à vontade comigo e eu acho que hoje em dia ainda é mais natural, porque a diferença de idades por vezes não é assim tão grande. Temos jogadores experientes mas uma Seleção muito jovem e da minha geração tenho muitos que jogaram nos sub-21, o ambiente é muito saudável e tem de continuar assim, porque isso ajuda a conquistar resultados favoráveis”.
Ontem foi o Dia Mundial da Saúde Mental. Como faz essa passagem psicológica na Seleção: “Eu falo por mim, muda muito porque o espaço é diferente. Não é um momento positivo no United, não estamos a ganhar e o espaço de Seleção é completamente diferente, onde me tenho sentido muito à vontade, onde posso desfrutar do meu futebol e onde entramos sempre ganhar e as dinâmicas são também boas, com os jogadores a saírem beneficiados. Depois estou no meu país, falo a minha língua, tenho melhor comida e tudo isso mexe psicologicamente. Mas é saber diferenciar os lugares e fazer com que o que é negativo passe a positivo, independentemente do clube ou Seleção a minha vontade e dinâmica nunca mudam”.