Palavras do técnico português após o Milan ter sido derrotado em casa do Feyenoord por 1-0, na primeira mão do play-off de acesso aos "oitavos" da Liga dos Campeões
Corpo do artigo
Sérgio Conceição, treinador do Milan, reconheceu que a sua equipa devia “ter feito mais nos duelos defensivos e ofensivos” e que podia ter sido mais eficaz na “finalização” diante do Feyenoord, após ter sido derrotada por 0-1 em Roterdão, na primeira mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões.
Apesar da derrota, salientou: “Estamos apenas a meio do jogo, está tudo em aberto, vamos tentar dar uma resposta diferente [na segunda mão]”, prometendo: “Todos temos de dar mais e elevar o nível, depois os jogos tornar-se-ão mais fáceis. Tenho um grupo de grande qualidade.”
Sobre a aposta num ataque com Pulisic, João Félix, Rafael Leão e Giménez, o técnico diz que não subestimou o Feyenoord e tão-pouco mostrou arrependimento na escolha do onze. “Respeito tudo e todos no futebol e o jogo foi preparado como uma final da Champions. Somos todos ótimos a comentar à posteriori. Jogámos com 11 e sou eu que tenho de encontrar o equilíbrio”.
“Ao nível emocional, estou sempre motivado para dar o melhor de mim. Se não estivermos motivados num jogo da Liga dos Campeões... As qualidades para mim não são só técnicas, há várias caraterísticas que os jogadores devem ter para estarem ao mais alto nível: consistência, continuidade, desejo, atitude... Com isto, vences muitos jogos. Ao nível de jogo, também precisamos desta agressividade ofensiva. Tivemos várias bolas nos últimos 30 metros em que devíamos ter finalizado de outra forma e, ao nível emocional e de motivação, temos de estar sempre a topo”, completou Conceição.