Sérgio Conceição: "Após uma derrota não venho a rir-me para o Olival. É importante que percebam..."

Declarações de Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, na antevisão ao jogo da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, frente ao V. Guimarães, agendado para as 20h15 de quarta-feira, no Estádio do Dragão
Ainda o afastamento de quatro jogadores: “O que tenho a dizer é muito pouco. Não vou discutir… Cheguei a receber mensagens de alguns jornalistas… Que vinha cá para fora, que estava a fazer sessão bi-diária, tri-diária… Duas, três vezes… Agora eu tenho de justificar o meu trabalho? Se acho que há um grupo de quatro, cinco, seis, sete jogadores que precisam mais de trabalho físico, outros mais de finalização… Se tenho de explicar isso… Não há nada a dizer. Eu posso decidir, como treinador, estes seis, sete jogadores vão fazer um trabalho específico, está um treinador, departamento médico presente, em horários diferentes, trabalhos diferentes também. É isso. Não há mais a dizer. Aliás, há uma coisa que para mim é muito importante, tem de se dizer e digo sempre: para se jogar no FC Porto não basta ter contrato, é muito importante que as pessoas entendam. Todas as pessoas. Para jogar ou para trabalhar no FC Porto não basta ter contrato, é preciso algo mais. Quando for assim, estamos todos de acordo. Toda a gente é inteligente para perceber o que quero dizer.”
Sporting se pontuar com o Famalicão, o FC Porto fica afastado do titulo. Só por culpa dos árbitros? “Já falei nisso, estou farto de falar nisso. Disse que houve situações em que fomos infelizes com a terceira equipa e houve demérito nosso.”
Declarações de Sérgio Conceição e Diogo Costa após o jogo com o Famalicão (2-2): “Foi exatamente isso que eu disse. Falo do FC Porto. Estou a falar do FC Porto. Disse e mantenho [sobre quererem afastar a região norte do sucesso desportivo]. Achei que as declarações do Diogo [Costa] foram assertivas e depois cabe-nos a nós aqui dentro trabalhar. Depois de uma derrota - para mim um empate é uma derrota - eu venho para aqui com o intuito de trabalhar muito e muito sério. Obviamente mais introspectivo, mais desiludido, mais triste, não venho para aqui a rir-me para o Olival. É isso que é importante que as pessoas percebam que é representar o FC Porto. Saber que ganhar é normal, empatar e perder não tem de ser normal. É isto. Depois andar aqui a procurar… Já falei nas estatísticas, não é só culpa disso, nós temos demérito. Não foi uma época tão… Mas não vamos aqui antes de uma possível ida a uma final, não olhar para o trabalho fantástico do Álvaro Pacheco e da sua equipa."
