Benfica vence em casa do Sporting o jogo 5 e é campeão de futsal

Ranking dos vencedores:

1. Sporting 19 títulos

2. Benfica 9

3. Correia da Manhã 2

. Miramar 2

5. Santos Venda Nova 1

. Freixieiro 1

FINAL (à melhor de cinco jogos):

SPORTING (2) - (+) BENFICA (2), 2-3

15 jun Sporting – Benfica, 3-3 (4-4 ap, 3-5 gp)

19 jun Benfica – Sporting, 1-3

22 jun Sporting – Benfica, 5-1

25 jun Benfica – Sporting, 4-4 (7-5 ap)

29 jun Sporting – Benfica, 3-4

O Benfica sagrou-se este domingo campeão português de futsal pela nona vez, ao vencer o Sporting, no quinto e decisivo jogo da final do campeonato, por 4-3, quebrando o ciclo de quatro títulos dos rivais.

Os encarnados reconquistaram um título que lhes escapava desde 2018/19, depois de uma final em que começaram a vencer, no terreno dos leões, permitiram a reviravolta aos tetracampeões e acabaram por forçar a negra, ao vencerem em casa.

Afonso Jesus e Diego Nunes marcaram os golos da reviravolta dos encarnados, na segunda parte, após o golo de Taynan, que desempatou momentaneamente a igualdade da primeira parte, com os remates certeiros de Zicky Té e Alex Merlim, para o Sporting, e de Diego Nunes e Arthur, para o Benfica.

O Benfica mantém-se no segundo lugar no palmarés do campeonato, com nove cetros, menos 10 do que os leões, que este ano aspiravam a um inédito pentacampeonato na modalidade, após os triunfos na Taça de Portugal e na Taça da Liga.

Acabou o jogo. O Benfica é campeão nacional ao vencer o Sporting por 4-3. O Sporting perdeu a oportunidade de sagrar-se pentacampeão

O guarda-redes do Benfica esteve muito perto de assinar o quinto golo, mas a bola bateu no poste

Cartão amarelo para Pauleta

Do lado do Sporting é Tomás Paçó quem assume as rédeas do ataque. Valeu a defesa do guardião do Benfica

O Benfica tenta forçar o empate até com o guarda-redes Léo Gugiel. O remate sai ao lado

O Benfica chega às cinco faltas. A próxima dá direito a livre direto para o Sporting

Recomeça o jogo

Jogo interrompido. Caiu um vidro do gradeamento de segurança, mas não há feridos

Cartão amarelo para Raúl Moreira

Sporting ameaça com Tomás Paçó a rematar forte para as mãos do guarda-redes do Benfica

Cartão amarelo para Afonso Jesus

Agora foi Diogo Santos a tentar a sorte, mas a bola sai pela linha de fundo

O Sporting continua à procura da vantagem, mas Taynan rematou ao poste

Árbitro decido manter o cartão amarelo a Alex Merlim

Nuno Dias, treinador do Sporting, também recebe cartão por protestos

O árbitro analisa o lance entre os dois jogadores a pedido do Sporting, que alega que há falta de André Coelho sobre Alex Merlim no início da jogada

Alex Merlim também vê cartão vermelho

Começou a segunda parte

Intervalo no jogo. Sporting sai em vantagem por 2-1

Cartão amarelo para Daniel Osuji

Recomeça o jogo. Daniel Osuji substitui Léo Gugiel na baliza encarnada

Jogo está parado para Léo Gugiel receber assistência médica. O guarda-redes do Benfica caiu sobre o ferro

Grande oportunidade de Pauleta. O jogador tenta surpreender o guarda-redes do Benfica ao rematar de pé esquerdo, mas Léo Gugiel estava atento

Ivan Chishkala tenta o golo, mas Henrique Rafagnin não deixa a bola furar as redes do Sporting

O Benfica tenta responder ao golo, mas sem grande perigo. Silvestre Ferreira tentou o remate, obrigando o guarda-redes do Sporting e uma defesa esticada

Cartão amarelo para Taynan

Cartão amarelo para Higor de Souza

A primeira ocasião de perigo foi do Sporting, com Alex Merlim a tentar o remate. A bola bate num defesa do Benfica

Começa o jogo

Tomás Paçó, fixo do Sporting, conta que “a adrenalina” sentida nestes momentos “faz esquecer o cansaço”; Cassiano Klein, treinador do Benfica, diz que “cada jogo é uma folha em branco”.  

É o jogo do ano da Liga Placard, com o Sporting a receber o Benfica, com a lotação do pavilhão João Rocha esgotada, na “negra” da final: quem vencer sagra-se campeão nacional, após uma montanha-russa de resultados: os encarnados venceram o jogo 1, os leões deram a volta e chegaram ao 2-1 nos dois encontros seguintes, mas a resposta das águias foi à altura e o play-off ficou empatado. Curiosamente, cada equipa ganhou um jogo em casa do adversário. À exceção do jogo 3, que terminou com um triunfo dos verde e brancos por 5-1, os restantes ficaram marcados pelo equilíbrio, de tal forma que um foi decidido nos penáltis e outro no prolongamento, ambos a favor do Benfica.

A jogar em casa, Tomás Paçó, fixo do Sporting, diz que “nestes jogos não há cansaço”, ou melhor, “existe, mas a adrenalina é tanta e o querer ganhar é tanto que acabamos por nos esquecer dele”: “O que nos mantém vivos é a fome de vencer e o desejo de continuar a fazer história neste clube”, vinca o jogador que já ganhou tudo no futsal – Mundial, Europeu, Intercontinental, Liga dos Campeões e todos os troféus nacionais. “Quem errar menos e aproveitar mais os erros do adversário, ganha”, advoga.

De visita ao terreno do rival, Cassiano Klein, técnico do Benfica, conta que a sua “grande” equipa está “sedenta de conseguir” o título nacional que lhe escapa desde 2018/19. “Cada jogo é uma folha em branco. E temos de escrever a nossa história. Há estatísticas, há palpites, mas, no fundo, é naqueles 40/50 minutos, ou nos penáltis, que vamos escrever a nossa história”, resumiu o treinador, destacando a “resposta mental” dada pelos encarnados no anterior jogo da final.

Sporting recebe o Benfica na “negra” pelo título nacional, procurando o pentacampeonato. Há seis épocas que não se chegava ao jogo 5.