Antigo dono do clube e o ex-presidente vão a julgamento. Ministério público pede 12 anos de prisão para os acusados
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Gino Pozzo, antigo dono do Granada (e atual dono do Watford), e Quique Pina, ex-presidente do clube espanhol, estão na mira da justiça espanhola e vão a julgamento por delitos fiscais à frente do emblema andaluz, segundo escreve o El País.
O ministério público contra a corrupção pede pena de prisão de 12 anos e uma indemnização de 36,5 milhões de euros (para Gino Pozzo) e de 27,5 (para Quique Pina e mais dois acusados), por delitos fiscais. A dupla terá levado a cabo inúmeras operações de mercado no Granada através de um esquema de fuga ao fisco, com as verbas a irem parar a contas do Luxemburgo (mediante um financiamento ao clube) para não pagarem impostos em Espanha.
A dupla geriu o Granada de 2009 a 2016.
Entre as transferências investigadas estão as do ex-Benfica Siqueira (para o Atlético de Madrid) e a do ex-FC Porto Brahimi (para os dragões por nove milhões, tendo sido declarados 6,5 milhões, escreve o El País), assim como as de Mikel Rico (ao Athletic Bilbau), Jeison Murillo (ao Inter) e Loureiro (ao Nápoles), entre outros.
Pozzo comprou o Granada quando estava na Segunda Divisão B de Espanha e em dois anos chegou à LaLiga.