Após a derrota frente ao Fluminense que ditou o adeus do Inter no Mundial de Clubes, o capitão "nerazzurri" disse que "quem não quer ficar" no clube italiano deve ir embora, mas sem especificar sobre quem falava. De seguida, Giuseppe Marotta tratou de esclarecer
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Lautaro Martínez, capitão do Inter, deu que falar após a eliminação do conjunto italiano e finalista vencido da última Liga dos Campeões diante do Fluminense (2-0), na segunda-feira, nos oitavos de final do Mundial de Clubes.
Após a partida, o avançado argentino lançou mesmo um recado a “quem não quer ficar” no clube na próxima temporada, mas sem especificar nomes.
“O treinador [Cristian Chivu] chegou e deu-nos um grande empurrão, mas tens de querer estar cá. Quem quer ficar, que fique. Quem não quer, que vá embora, adeus. Eu quero lutar por objetivos importantes, esta é a mensagem que quero enviar a toda a gente”, afirmou à DAZN italiana.
De seguida, foi a vez de Giuseppe Marotta falar, com o presidente do Inter a não ter qualquer problema em revelar o destinatário das palavras de Lautaro.
“Essas são as palavras de um capitão. Eu subentendi algumas suposições e algumas verdades. Eu digo sempre que quando um jogador não quer ficar mais, sair é um direito que tem. Até à data ninguém expressou esse desejo e imagino que ele se esteja a referir a Çalhanoglu, com quem iremos falar e resolver da melhor maneira. O seu apelo é partilhado pelo clube, é o espírito vencedor que nos pode levar longe”, apontou.
“Çalhanoglu? Temos sempre de lhe agradecer por aquilo que fez, hoje abre oficialmente o mercado de transferências e deve haver posições fortes. Até ao momento ele ainda não demonstrou nada, mas estamos prontos para ouvi-lo, tal como a outros. Por agora, ninguém disse que quer sair. As baterias esgotaram, foi gasta mais energia mental do que aquilo que estávamos habituados”, concluiu.
Refira-se que Çalhanoglu, médio internacional turco de 31 anos, tem apenas mais um ano de contrato com o Inter, que representa há quatro temporadas, isto depois de ter jogado outras quatro no rival Milan. Antes, brilhou no futebol alemão com as camisolas do Bayer Leverkusen, Hamburgo e Karlsruher.
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