Conselho de Disciplina da FPF determinou arquivamento do processo de inquérito instaurado após o clássico com o Benfica.
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O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ordenou o arquivamento do processo de inquérito instaurado após a não-comparência dos jogadores na "flash interview" do clássico com o Benfica (derrota azul e branca por 1-0, na Luz), a 29 de setembro.
"Do acervo probatório carreado para os autos constata-se, assim, que não foi comunicado pelo Diretor de imprensa [Rui Cerqueira] a qualquer um dos jogadores da Futebol Clube do Porto - Futebol, SAD, escolhidos pela operadora televisa oficial do jogo [Diogo Costa, David Carmo, Zé Pedro e Varela], quem deveria estar presente nas entrevistas no final do jogo – superflash e flash interview", assinala o acórdão do CD, que prossegue: "A circunstância de não terem comparecido às entrevistas no final do jogo não faz, por isso, incorrer aqueles jogadores na violação de qualquer dever disciplinar".
"Nestes termos e com os fundamentos expostos, acordam os membros da Secção Profissional
do Conselho de Disciplina da FPF em ordenar o arquivamento do presente processo, por
inexistência de indícios da prática de qualquer infração disciplinar", acrescenta, ainda, o documento divulgado pela FPF.
No âmbito do processo, Rui Cerqueira foi ouvido e "declarou expressamente não ter comunicado a nenhum dos jogadores e não haver outra prova ou indicio de factualidade diversa". Assim, os quatro atletas em questão foram absolvidos de qualquer prática disciplinar.
"Por outro lado, e relativamente a este mesmo pedaço de vida, a violação de deveres que impendiam sobre a Futebol Clube do Porto- Futebol, SAD e o seu Diretor de Imprensa com vista a que os jogadores daquela SAD, indicados pelo operador televisivo, comparecessem à superflash e flash interview, foram devidamente sancionados, e de imediato, em sede de processo sumário, pelo que se demonstra esgotado a este nível o poder disciplinar", completa o acórdão.