Chefe de arbitragem admite erro no último jogo de Erik ten Hag no Manchester United
Howard Webb, presidente do organismo que tutela a arbitragem em Inglaterra, considerou que o VAR errou ao recomendar a revisão de um penálti que ditou a derrota do United diante do West Ham, a 27 de outubro
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Howard Webb, presidente da Professional Game Match Officials Board (PGMOL), órgão que tutela a arbitragem de jogos profissionais de futebol em Inglaterra, admitiu ter existido um erro do VAR no último encontro de Erik ten Hag, antecessor de Rúben Amorim, à frente do Manchester United.
Em causa está a grande penalidade, marcada por Jarrod Bowen aos 90+2 minutos, que ditou a derrota do United em casa do West Ham (1-2), a 27 de outubro, na nona jornada da Premier League, naquele que foi o último jogo de Ten Hag antes do seu despedimento em Old Trafford.
De acordo com o chefe de arbitragem, o lance que ditou esse penálti, que envolveu uma alegada falta de Matthijs de Ligt sobre Danny Ings, mereceu uma atenção injustificada por parte do VAR Michael Oliver, que recomendou ao árbitro de campo David Coote, que inicialmente não tinha assinalado qualquer infração, para o rever. Após essa revisão, Coote marcou penálti.
“Pensei que foi uma má interpretação do VAR. Um VAR que normalmente é muito talentoso e confiável, mas que ficou demasiado focado naquela situação com a perna de De Ligt. A bola já tinha passado por De Ligt quando ele faz contacto com Danny Ings e o VAR vê isso como uma falta clara. Penso que ele ficou demasiado focado naquele aspeto. Não acho que se devia ter envolvido. Esta é uma situação em que deixaria a decisão tomada em campo como estava, independentemente de qual fosse. No geral, não acho que seja penálti”, comentou, em direto para a Sky Sports.
Recorde o lance em questão: