Negócio renderá ao Braga seis milhões de euros por metade do passe do avançado, tal como O JOGO adiantou em primeira mão. Depois do empréstimo na última época, segue-se a contratação em definitivo
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Tal como avançado por O JOGO em primeira mão, Roberto Fernandéz vai mesmo ser jogador do Espanhol, ficando o Braga com seis milhões de euros por metade do passe. O acordo já foi alcançado e os últimos detalhes estão a ser tratados, esperando-se a assinatura do contrato nas próximas horas, adianta Fabrizio Romano.
O empresário do jogador, Aitor Banda, do grupo Niagara, viajou para Portugal para discutir todas as ofertas pelo avançado com António Salvador e o Espanhol chegou-se à frente da concorrência.
O empréstimo ao Espanhol teve bons resultados: o avançado de 22 anos deu expressão ao seu futebol e sede de protagonismo na La Liga, marcando seis golos em 19 jogos pelos catalães. Ajudou, de sobremaneira, na permanência, com remates francamente decisivos, seguindo-se a presença no Campeonato da Europa de Sub-21, no qual esteve também em foco, resolvendo, nos instantes finais, o embate com a Roménia, o que contribuiu para deixar os espanhóis nos quartos de final.
Roberto Fernández, que não impressionou muito em Braga, faturando dois golos em 30 jogos, apesar de ter suscitado muitas atenções ao ser contratado ao Málaga, alavancou as suas qualidades e confiança no regresso a casa, agarrando os estímulos de um novo capítulo na cidade condal. Recorde-se que, antes, já passara pelo Barcelona B.
Os desempenhos ao serviço dos “pericos” ofereceram imagem valiosa do jogador em La Liga, reconhecido, além dos golos, pela capacidade de trabalho e determinação nas ações. Por isso, entrou nas contas dos sub-21 e conquistou a titularidade no decurso da competição, não conseguindo, contudo, evitar uma despedida nos “quartos”, diante da Inglaterra.
A saída de cena da Espanha contribuiu, no entanto, para apressar diligências sobre o futuro. O Espanhol voltou a tomar a dianteira na aquisição, após ter dado sinais de fazer cair o alvo por incapacidade financeira, quando se afastou de pagar os dez milhões inscritos na opção de compra prevista, por não ter fundo de maneio para escalar além dos quatro.
Desde a venda do guarda-redes Joan García ao Barcelona por 26 milhões, tudo mudou no comando dos “pericos” e o avançado ficou traçado como alvo prioritário, até por ser uma contratação muito reclamada pelos adeptos.