Quem tanto se reclama exemplar e investe em formação, com êxito assinalável e indesmentível, não pode confiar-se à bruxaria. Ou pode?
Corpo do artigo
Perante deputados da nação, que o são da nação inteira e não apenas de uma parte colorida, daí a necessidade de as conversas serem sérias, Luís Filipe Vieira leu um discurso político escrito com algum humor sobre bruxos, bruxedos, segredos, poções mágicas, pós inebriantes (esta não saiu lá muito bem!) e rematou o capítulo com hossanas ao investimento na formação e não no crime informático.
No meio do folclore do achincalhamento e dos ataques à credibilidade, nesta altura é disso que se trata, depois de acusações graves a exigir serem levadas muito a sério, a bem de todos, inclusivamente de quem nega tudo e se diz inocente depois de ver o nome atirado para a fogueira mista que alterna influências e vaidades, a parte da bruxaria é delirante.
Investir na formação, criar, educar, ensinar, conseguir um retorno fantástico, começando no rendimento desportivo e terminando no êxito financeiro de uma venda fantástica, ser criterioso nos ataques ao mercado, nas condições de trabalho proporcionadas ao grupo e depois entregar-se nas mãos de um feiticeiro, a ser verdade, seria a negação de tudo, extravagância a mais, isto para manter o espírito folclórico, porque numa análise profunda raiará a demência. Não se entende, não faz sentido. É tão grande o ataque à inteligência que só pode ser levado a brincar. Como a resposta dada. Ontem, foi desmentido, talvez mais desviado, mas antes foram mostrados documentos. Serão falsos? É uma hipótese. E tem de ser uma hipótese séria. Bem, se a assinatura exibida é a de um ex-ministro...
