Guarda-redes do Juventude de Viana, eterno símbolo portista, vai colocar um ponto final numa carreira de 20 anos recheada de sucessos
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Edo Bosch, guarda-redes do Juventude de Viana, está a cinco jogos do fim da carreira. O jogador, que ficará eternamente ligado ao inédito deca do FC Porto, conquistado entre 2001/02 e 2010/11, vai arrumar luvas, patins e capacete, encerrando uma brilhante carreira que conta 13 campeonatos, sete Taças de Portugal e Supertaças (FC Porto) e uma Taça CERS (Noia).
A decisão, por motivos pessoais, chega após um ano a defender as cores do Viana, para onde se transferiu quando deixou o Dragão acompanhado por Renato Garrido, técnico dos minhotos que, como adjunto de Franklim Pais, também participou nos dez títulos consecutivos.
Na altura de se despedir dos azuis e brancos, dos quais fez parte desde finais da década de 90, equacionou o abandono, mas, impulsionado por um novo desafio, prolongou por mais uma época uma carreira que conta duas décadas de grandes exibições e que fizeram de Bosch um dos melhores de sempre. Ao hóquei nacional trouxe uma nova forma de defender que permitia ao FC Porto um jogo de ataque destemido e que acabaria por marcar as novas gerações de guarda-redes que o apontam como referência, caso de André Girão, guarda-redes do Sporting, que já o disse em diversas entrevistas.
Deixar de ver Edo Bosch na baliza pode ser algo difícil de interiorizar, mas está prestes a concretizar-se. Ao Juventude de Viana, sexto classificado, restam cinco jornadas - Turquel (fora), Tomar (casa), Valença (fora), Candelária (casa), Paço de Arcos (fora) - e será precisamente em Paço de Arcos que Bosch se despede das pistas. No futuro, uma eventual colaboração com a equipa técnica do Viana não está descartada, mas Edo Bosch, que em setembro cumpre 42 anos, pretende visitar periodicamente Barcelona, onde jogará o filho Xano Edo.
