Com o quarto lugar quase certo, resta saber se Peseiro imitará Cajuda, Jorge Costa e António Caldas ou se contribuirá para a tendência deste milénio.
Corpo do artigo
om a entrada no novo milénio parece ter surgido uma espécie de regra no Braga, que raramente consegue melhorar a classificação que ocupa à entrada para as últimas três jornadas do campeonato. Em duas épocas desde então fez precisamente o contrário: piorar. Há, contudo, três exceções às quais José Peseiro se pode agarrar com unhas e dentes para acreditar que ainda poderá ultrapassar o Paços de Ferreira nesta reta final da competição e, dessa forma, atingir o objetivo mínimo exigido por António Salvador. A primeira foi na época de 2001/02, com Manuel Cajuda (de décimo para nono), a segunda em 2006/07, com Jorge Costa (de quinto para quarto), e a mais recente em 2007/08, com António Caldas (de nono para sétimo).
Repetir essa história é, por isso, fundamental para José Peseiro, que pretende sair do clube com três dos objetivos alcançados: a entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões, a conquista de um troféu (Taça da Liga) e o terceiro lugar no campeonato. Se o fizer, quebrará uma tendência que nenhum dos seus antecessores conseguiu. Nem mesmo Domingos Paciência, que, na época em que conduziu os bracarenses a um histórico segundo lugar, o melhor que fez foi reduzir a desvantagem final para o Benfica de seis para cinco pontos. Aliás, esta foi uma das sete épocas em que os arsenalistas mantiveram a posição, apesar de a desvantagem para o adversário imediatamente à frente ser reduzida. Em 2004/05, por exemplo, existiam só três pontos a separar os bracarenses (quartos classificados) do FC Porto, mas a única coisa que mudou foi o nome do terceiro classificado (Sporting).
Os exemplos que Peseiro quererá evitar são os de 2002/03 e 2010/11, em que o Braga foi superado na linha de meta. Para isso, terá, forçosamente, de pontuar com o Moreirense e esperar que o Estoril perca na Luz