
Tony Dias
O avançado português não tem vivido uma época particularmente feliz no Lille e tem até sido assobiado. Apesar de assegurar estar a viver uma fase "dura", garante querer ajudar a equipa a "enfrentar a adversidade".
O Lille ocupa o 19º e penúltimo lugar na Ligue 1, com 10 pontos, e Éder tem sofrido particularmente algumas críticas e assobios pela falta de eficácia. Esta época, marcou apenas dois golos e fez três assistências em 13 jogos.
"Tenho dificuldade em compreender isso [assobios]. Mas faço o meu trabalho e abstraio-me. Apesar disso, acaba por pesar um pouco. É difícil. Tenho contrato com o clube [até 2020] e quero ajudar a equipa a sair desta situação. Cada um tem o direito de pensar e fazer o que quer, mas tenho de dizer que é um pouco maldoso. As pessoas poderiam ver as coisas de forma diferente", comentou o avançado português, em entrevista ao "L'Equipe", lembrado que o "Europeu já terminou" há algum tempo. "É passado. Procuram destabilizar-me. É uma boa guerra, mas de tempos a tempos é duro", acrescentou.
Atendendo às dificuldades vividas esta época, Éder admite que a saída "seria a solução mais fácil", mas o seu objetivo é outro. "Quero lutar e enfrentar a adversidade. Posso ajudar o Lille, onde há pessoas que acreditam em mim", sublinha, reconhecendo, ainda assim, ter de "fazer melhor".
