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Candidato à presidência do Sporting só vai revelar a sua aposta para o banco dos leões poucos dias antes do ato eleitoral de 4 de março.
O mistério em torno da aposta de Pedro Madeira Rodrigues para suceder a Jorge Jesus no banco do Sporting vai continuar. Ao que O JOGO apurou, o candidato à presidência dos leões só vai anunciar o nome do novo técnico em cima da data das eleições de 4 de março. Enquanto subsiste o tabu sobre a escolha de uma de três opções para o banco - um argentino, um português e um europeu -, Madeira Rodrigues revelou ter chegado a acordo com um diretor desportivo "sportinguista" e "com mundo", em entrevista concedida ontem à Rádio Renascença.
Nessa mesma conversa, o gestor também garantiu estar apostado em seduzir a "maioria silenciosa" que está descontente com a forma como Bruno de Carvalho tem liderado o clube. "Tenho sentido cada vez mais apoio. Há uma maioria silenciosa que está profundamente descontente com a Direção e que deseja a mudança. Quero-os ao meu lado", disse o candidato, garantindo que, apesar do "ar bonzinho e simpático", irá defender os interesses do Sporting como um "leão".
Por entre nova ronda de críticas à política de contratações da atual Direção, revelou uma medida que colocará em prática se vencer as eleições: fechar o fosso do Estádio José Alvalade. "Foi um dos erros relacionados com a construção do recinto e até diria que simbólico do afastamento dos adeptos no passado. Será uma forma de demonstrar que estaremos mais próximos da equipa", rematou.
