
Jiangsu, clube chinês detido pelo mesmo dono dos nerazzurri, avança com 45 milhões de euros pelo médio que, posteriormente, será cedido aos italianos com opção de compra obrigatória
Determinado a antecipar-se à concorrência pela contratação de João Mário, o Inter está a mover todas as peças para fechar o negócio nas próximas horas com o auxílio do Jiangsu, clube chinês detido pela empresa Suning, que detém 70 por cento das ações do emblema nerazzurri. O súbito forcing é explicado pelo encerramento do mercado de transferências chinês às primeiras horas do dia de hoje.
De acordo com a "Gazzetta dello Sport", o plano teria como objetivo permitir ao Inter "fintar" as regras do fair play financeiro e passaria por apresentar uma proposta na ordem dos 40 milhões de euros, aos quais se juntariam mais cinco milhões relativos a bónus adicionais, em nome do Jiangsu que, posteriormente, cederia o internacional português aos nerazzurri até final da temporada, com a inclusão de uma cláusula de opção de compra obrigatória.
Face à valorização de João Mário no Euro"2016, onde foi peça importante no título conquistado por Portugal, a SAD verde e branca mantinha-se na disposição de negociar o jogador pelos 60 milhões de euros previstos na cláusula de rescisão de um contrato que é válido até ao final da temporada 2019/2020. No entanto, a vontade do internacional português - que, de acordo com a Imprensa italiana, já terá acertado um contrato de cinco anos com o Inter - em mudar de ares, bem como a pressão exercida pelos transalpinos e os valores envolvidos na operação podem originar um volte-face nas intenções iniciais dos leões.
Como O JOGO oportunamente noticiou, o Chelsea também está interessado em João Mário e pode avançar com uma proposta nas próximas horas com a intenção de desviar o médio do Calcio.
