
Hélder Santos/ASpress
O presidente do Marítimo reagiu às declarações de Miguel Ribeiro a O JOGO.
O Marítimo reagiu, ontem, às declarações de Miguel Ribeiro, diretor-geral do Rio Ave, a O JOGO dando conta da intenção de apresentar uma exposição na Liga sobre o mau estado do relvado dos Barreiros. "Não vejo razões para tanto alarido, a não ser que tenha de oferecer ao Miguel Ribeiro, no dia de aniversário, uns óculos para ele conseguir ver melhor a relva e não fazer confusão entre o tratamento, o produto, a areia e o relvado", atirou Carlos Pereira, presidente dos maritimistas, sobre as queixas do dirigente vila-condense. "Isso é desculpa de mau pagador", vincou. "Não está em sintonia com a classe do seu presidente", vincou Carlos Pereira.
As palavras do líder do Marítimo também tiveram João Ribeiro, administrador da SAD do Estoril, como alvo, já que Pedro Emanuel também se queixou do tapete dos Barreiros, no jogo da Taça da Liga. "Convém os Ribeiros entenderem-se, quer o do Rio Ave, quer o do Estoril. Todas a reclamações feitas vêm de quem perde. Espero que lhe [Miguel Ribeiro] aconteça o que aconteceu com o Pedro Emanuel e com o Ribeiro do Estoril, porque agora não vai dizer que o problema foi do relvado. Se acha que o seu relvado põe a equipa a jogar, devia jogar um pouco mais e o Estoril não devia ter perdido como perdeu ontem [no domingo]", afirmou, referindo-se ao desaire por 2-0 com o Moreirense.
Contundente, o dirigente madeirense recordou que o Marítimo jogou há dois anos nos Arcos, frente ao Rio Ave, com o terreno em pior estado. "O presidente do Rio Ave acabou por pedir desculpa pelas condições do estado do relvado do Rio Ave, há dois anos, que, aí sim, estava impraticável."
Depois das críticas, Carlos Pereira abordou o momento do Marítimo, que ocupa o quarto lugar do campeonato, explicando-o com o bom trabalho que o grupo tem desenvolvido: "Não estou surpreendido. Só se eu não acreditasse naquilo que fazemos é que estaria surpreendido. Temos de pensar que vamos continuar com este trabalho, com esta dedicação. Também precisamos de um pouco da sorte, porque isto é uma maratona." "Temos de fazer o nosso percurso para que 50 por cento [15 pontos] do primeiro objetivo seja alcançado no sábado", disse.
