
Paulo Jorge Magalhaes
Presidente do Braga recorda atitude na contratação de Dyego Sousa e Fransérgio por oposição ao processo que levou André Pinto a assinar pelo Sporting
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"O que nos fizeram com o André Pinto eu não queria fazer com o Marítimo", disse esta quarta-feira, em entrevista à Sport TV, António Salvador, recordando a contratação do defesa-central, em final de contrato, pelo Sporting.
O presidente do clube minhoto compara o comportamento que teve com o Marítimo, na dupla contratação de Fransérgio e Dyego Sousa, e a revelada pela direção de Bruno de Carvalho. "Fiz um telefonema ao presidente do Marítimo e disse-lhe que queria contratar o Fransérgio e que ele tinha um jogador se não o vendesse até final de janeiro passaria a ser jogador livre. Disse-lhe que queríamos manter as boas relações, que Fransérgio e Dyego queriam vir para o Braga, e era importante chegarmos a acordo. Em vez de perder o Dyego livre poderia ficar com uma parte do passe. E foi fácil chegar a acordo com o Marítimo", disse antes de comentar o negócio do Sporting com André Pinto.
"As atitudes ficam com quem as comete. A minha maneira de estar no futebol é própria e tive-a com o Marítimo. As relações não ficam tocadas com o Sporting, mas se pergunta se fiquei magoado, digo que sim, fiquei", afirmou António Salvador.
Revelando que o Sporting até era para estar na gala do Braga, "mas não esteve", o presidente do clube minhoto conta que foi nessa noite que frecebeu um fax dando conta de que André Pinto assinaria pelos leões. O jogador, ex-capitão de equipa, não escapa igualmente a críticas. "Se não queria renovar, devia ter sido logo e assumir que queria sair. Dizia que se comprometia com o Braga desportivamente, mas que não iria renovar. Fiz propostas acima do valor que podíamos fazer, mas ele andou sempre a adiar", concluiu.
