
REUTERS/Scott Eisen
O mais recente balanço da tragédia aponta para três vítimas mortais, entre elas uma criança de oito anos.
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O último balanço das explosões que marcaram a Maratona de Boston, ontem, elevou o número de vítimas mortais para três. Quanto aos feridos, elevam-se a uma centena. As últimas notícias apontavam para 144 feridos.
De acordo com a imprensa norte-americana, que cita testemunhas, uma criança de oito anos está entre as vítimas das explosões e algumas das pessoas que ficaram feridas perderam as pernas.
A prova de atletismo em Boston contou com 16 participantes portugueses, entre os quais Dulce Félix, que ficou em nono lugar, mas o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, disse à agência Lusa não ter informação de qualquer português atingido pelas explosões.
De acordo com José Cesário, o consulado de Portugal em Boston, que se situa próximo do local das explosões, ficou com os vidros "completamente partidos", mas não se registaram feridos, porque os serviços consulares estavam encerrados nessa altura.
A polícia norte-americana fez explodir, como medida de precaução, vários sacos que foram deixados nas ruas junto à área onde foram registadas as explosões, possivelmente por pessoas que fugiram, e a imprensa norte-americana avançou que as autoridades encontraram "vários engenhos explosivos" em Boston depois do sucedido.
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na televisão que não foi ainda apurada a origem das explosões, mas garantiu que os seus autores serão responsabilizados.
"Ainda não sabemos quem fez isto nem porquê. E as pessoas não deverão retirar conclusões precipitadas antes de termos todos os factos", declarou.
As autoridades norte-americanas indicaram, horas depois das explosões, que o FBI está a investigar a possibilidade de um atentado terrorista e apelaram à população de Boston para se manter em casa e afastada de locais com grande concentração de pessoas.
As cidades norte-americanas como Nova Iorque, Washington, Los Angeles e São Francisco estão em estado de alerta, tendo reforçado as medidas de segurança.
O Japão e França também redobraram a segurança nos seus territórios.
