
Christian Gourcuff, selecionador da Argélia, aborda a ausência do avançado dos quadros do FC Porto da CAN.
Na semana passada, Ghilas deu a O JOGO a sua versão dos factos que o levaram a falhar a CAN. Agora, damos voz ao selecionador da Argélia.
O que aconteceu para deixar Ghilas fora da CAN?
-Tinha chamado Ghilas em novembro e tivemos uma altercação. As condições da competição levaram a que não lhe tivesse dado tempo de jogo. Depois, nas escolhas que fazemos para a CAN não contam só as questões técnicas, mas também as de mentalidade. Precisamos de ter jogadores capazes de viver juntos, mesmo quando não têm tempo de jogo. Compreendo que seja difícil, mas são situações normais ao mais alto nível.
Ele disse-nos que nunca recusou ir para o banco...
-Foi uma questão de comportamento que tive de levar em conta, porque se escolho um jogador que é candidato a não jogar é preciso que seja capaz de encaixar essa frustração. Se não for o caso, mais vale antecipar a situação para evitar problemas que depois podem minar o ambiente numa seleção. São coisas difíceis de perceber, mas essenciais.
Pode ler a entrevista completa na edição deste domingo do jornal O JOGO.
