
O Atlético Mineiro-Arsenal acabou da pior forma, com violência entre os atletas argentinos e a polícia militar.
Corpo do artigo
Novo episódio de violência no futebol sul-americano, quase sempre opondo equipas brasileiras e argentinas. Desta vez, o epicentro foi em Belo Horizonte, na 5ª jornada do Grupo 3 da Taça Libertadores da América. O Atlético Mineiro, de Ronaldinho Gaúcho, recebeu e goleou o Arsenal, por 5-2. O pior foi depois.
No final do jogo, os argentinos tentar agredir o árbitro, que foi defendido pela polícia militar presente no recinto desportivo. De ambos os lados, houve muita violência, com pontapés e murros. A polícia teve de utilizar bastões e fazer uso das espingardas com bolas de borracha. A violência propagou-se às bancadas, de onde choviam cadeiras e tudo o que estivesse à mão de semear.
No final dos tumultos, para além dos sete golos, houve a registar a detenção de cinco atletas argentinos - Ortiz, Pérez, Seliz, Nervo e Benedetto, que prestaram depoimento na delegacia existente no próprio estádio.
A atitude da equipa argentina foi, veementemente, reprovada, quer pelo presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, quer pelo tenente-coronel Cícero, responsável pelo policiamento do estádio: "Foi uma conduta criminosa, fora do âmbito do jogo de futebol", disse, aos jornalistas, no final dos distúrbios.
