
Depois da saída de Valdano do Real Madrid, o treinador português assumiu o controlo na entrada de jogadores. Dos sete que comprou, só um jogou no último clássico e apenas três minutos
No dia 25 de maio de 2011, Florentino Pérez anunciava a destituição de Jorge Valdano, diretor geral do clube e adjunto da presidência. Era a confirmação da "superioridade" de Mourinho sobre o argentino, que enfrentou verbalmente por numerosas ocasiões durante a temporada.
Desde esse momento, o português passou a desempenhar ao mesmo tempo funções de treinador e manager desportivo do Real Madrid (ou seja, foi concedida carta branca a Mourinho para "mexer no balneário"). E o técnico "merengue" esforçou-se.
Desde que assumiu funções, o Real Madrid gastou um total de 90 milhões de euros em sete contratações. Sete jogadores que no domingo, frente ao Barcelona, não tiveram nenhuma relevância.Na verdade, apenas um participou no encontro. Foi o último a chegar, Michael Essien, e entrou para o lugar de Di Maria para alinhar os últimos três minutos.
De Altintop a Essien
Altintop, que chegou a custo zero vindo do Bayern em 2011, foi transferido este verão para o Galatasaray por 3,5 milhões. Nuri Sahin, a grande estrela do Borussia de Dortmund, custou dez milhões e está, neste momento, cedido ao Liverpool. Callejón chegou a Madrid vindo do Espanhol por cinco milhões e Varane deixou o Lens por 10: ambos viram o clássico da bancada. Coentrão, lateral oriundo do Benfica por um total de 30 milhões de euros, não saiu do banco de suplentes. Luca Modric, por sua vez, desembarcou em Chamartín depois do pagamento de 35 milhões de euros ao Tottenham de André Villas-Boas mas não teve melhor sorte que o ex-Benfica.
Só Essien, que chegou por empréstimo do Chelsea, teve mais sorte que todos os seus companheiros juntos: Jogou três minutos.
